domingo, 21 de setembro de 2008

Goiabeira-Psidium guajava


Foto: Ana Paula Santana

Foto: Ana Paula Santana

Foto: Ana Paula Santana

Por Paula Santana
Nome popular: goiabeira
Bioma: Mata Atlântica
Família: Myrtaceae
Nome cientifico: Psidium guajava
Características: árvore de pequeno porte, de 3 a 6 metros de altura, com tronco tortuoso de 20 a 30 cm de diâmetro. Suas folhas são simples, de 8 a 12 cm de comprimento por 3 a 6 cm de largura. A madeira é moderadamente pesada com (densidade 0,80 g/cm3), dura, muito elástica, compacta, moderadamente durável.
Onde ocorre: do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul, na floresta pluvial atlântica. Ocorre também de maneira espontânea em quase todo o país.
Utilidade: a madeira é empregada para esteios, mourões, cabos de ferramenta, cangalhas, cangas, lenha e carvão. Seus frutos são comestíveis e muito saborosos, sendo consumidos tanto in natura como nas mais diversas formas industrializadas. A árvore é amplamente cultivada em pomares domésticos como em plantações comerciais.
Solo: úmido
Informações ambientais: planta semidecídua, ou seja, perde parcialmente sua folhagem em um certo período do ano. Prefere locais mais abertos e iluminados
como orlas de matas, e solos com boa umidade.
É encontrada preferencialmente em mata pluvial atlântica. Apresenta intensa regeneração espontânea em capoeiras, graças à ampla disseminação proporcionada pela avifauna. Ocorre quase em todas as formações abertas do sul do país.
Floração e frutificação: Floresce a partir do final de setembro junto com o aparecimento das novas folhas, prolongando-se até meados de novembro. Os frutos amadurecem nos meses de dezembro a março.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Ipê Amarelo - Tabebuia sp.




Foto: Maurício Fagundes

Foto: Maurício Fagundes

Foto: Ana  Paula Santana

Foto: Ana Paula Santana

Foto: Ana Paula Santana


Por Ana Paula Santana
Bioma: Cerrado
Nome popular: ipê-amarelo,
Família: Bignoniaceae
Nome cientifico: Tabebuia sp.
Características: árvore de 6 a 14 metros de altura, com tronco tortuoso de 30 a 40 cm de diâmetro. Folhas compostas folioladas, com folíolos cobertos por pêlos, principalmente na face inferior que é mais clara. A madeira é muito pesada, muito dura ao corte, apresentando resistência mecânica e boa durabilidade.
Onde ocorre: Mato Grosso do sul, Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Paraná, ocorrendo no cerrado e na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná.
Utilidade: A madeira é própria para usos externos, como postes, dormentes, cruzetas e para acabamentos internos de construção civil. É muito útil em plantios em áreas degradadas de preservação permanente.
Paisagismo: a árvore tem um florescimento exuberante, que estimula o seu emprego no paisagismo. Infelizmente a sua utilização na arborização urbana é escassa. 
Solo: característica do cerrado situado em terrenos bem drenados.
Informações ambientais: árvore decídua, ou seja, perde suas folhas em determina época do ano. Cresce e se reproduz sob total exposição ao sol em ambientes secos.  Apresenta dispersão uniforme e bastante freqüente. Ocorre nas formações secundárias, isto é, floresta que se forma espontaneamente após destruição da floresta natural.
Floração e frutificação: floresce a partir do final do mês de julho, prolongando-se até setembro com a árvore totalmente desprovida de folhas A maturação dos frutos ocorre a partir do final de setembro até meados de outubro.
Época para a colheita de sementes: produz anualmente grande quantidade de sementes por ano, geralmente em setembro e outubro.
Obtenção de sementes: Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura natural. Em seguida colocá-los ao sol para completarem a abertura e liberação das sementes.
Produção de mudas: as sementes devem ser colocadas para germinar logo que colhidas, em canteiros ou em recipientes individuais contendo substrato organo-arenoso. A emergência ocorre em 10 e 15 dias, a taxa de germinação geralmente é superior a 80%. O desenvolvimento das mudas é rápido, ficando pronta para o plantio no local definitivo em menos de 5 meses.
Também é conhecida como: ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, piúva e ipê-do-cerrado.

Pitangueira



Foto: Ana Paula Santana


Foto: Ana Paula Santana

Foto: Ana Paula Santana



Por Paula Santana

Nome popular: Pitangueira
Bioma: Nativa da Mata Atlântica
Família: Myrtaceae
Nome cientifico: Eugenia uniflora
Características: árvore de 6 a 12 metros de altura, dotada de copa mais ou menos piramidal. Tronco tortuoso, de 30 a 50 cm de diâmetro, com casca descamante. Folhas simples, levemente dicolores e desprovidas de pêlos. Flores solitárias ou em grupos. A madeira é moderadamente pesada, dura, compacta, resistente e de longa duração.
Onde ocorre: de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, na floresta semidecídua do planalto e da bacia do rio Paraná.
Utilidade: a madeira é empregada para confecção de cabos de ferramentas e outros instrumentos agrícolas. É amplamente cultivada em pomares para produção de frutos, que são consumidos ao natural e na forma de suco. Pode ser usada nos reflorestamentos mistos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação duradoura.
Paisagismo: a árvore é muito ornamental, podendo ser utilizada no paisagístico em geral.
Solo: muito freqüentes em solos úmidos de regiões acima de 700 m de altitude, é igualmente abundante em solos aluviais da faixa litorânea (restinga).
Informações ambientais: árvore semidecídua, ou seja, perdem parcialmente as suas folhas no período seco do ano, exige exposição total ao sol e prefere lugares próximos aos rios ou pouco drenados. Sua freqüência é maior nos planaltos do sul do país.
Floração e frutificação: Floresce durante os meses de agosto a novembro. Os frutos amadurecem de outubro a janeiro.
Época para a colheita de sementes: geralmente em janeiro, fevereiro e março.
Também é conhecida como: pitangueira, pitangueira-vermelha, pitanga-roxa, pitanga-branca, pitanga-rósea, pitanga-do-mato.

Quaresmeira - Tibouchina granulosa


Foto: Ana Paula Santana


Foto: Ana Paula Santana

Por Paula Santana
Nome popular: Quaresmeira
Bioma: Mata Atlântica
Família: Melastomaceae
Nome cientifico: Tibouchina granulosa
Características: árvore de porte médio podendo atingir até 12 metros de altura, com tronco de 30 a 40 cm de diâmetro. Apresenta ramos quadrangulares e alados nas arestas. Suas folhas são rijas e cobertas de pêlos finos e curtos nas duas faces. A madeira é pesada, dura e de baixa durabilidade quando expostas as intempéries.
Onde ocorre: na Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, principalmente na floresta pluvial da encosta atlântica.
Utilidade: a madeira pode ser empregada para uso interno, na confecção de objetos leves, brinquedos e caixotaria.
Paisagismo: a árvore é extraordinariamente ornamental, principalmente quando em flor. Pelo seu porte e grande beleza, não deve faltar em projetos de paisagismo. Também é ótima para arborização de ruas estreitas e sob redes elétricas
Solo: úmido.
Informações ambientais: espécie perenifólia ou semidecídua, ou seja, pode ou não perder parte de suas folhas em certa época do ano. Adapta-se a ambientes sob total exposição ao sol. Ocorre predominantemente nas formações secundárias.
Floração e frutificação: floresce duas vezes ao ano, entre julho e agosto e de dezembro a março, sendo nessa ultima época mais abundante. Os frutos amadurecem de julho até agosto e também de abril a maio.
Época para colheita de sementes: produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis, geralmente nos meses de abril a agosto.
Época para a colheita de sementes: de maio a agosto.
Também é conhecida como: flor-de-quaresma, quaresma-roxa e quaresma.