domingo, 31 de julho de 2011

Guapuruvu - Schizolobium parayba


Foto: Ana Paula Santana


Foto: Ana Paula Santana


Por Ana Paula Santana

Nome popular: guapuruvu
Bioma: Mata Atlântica
Família: Leguminosae-Caesalpinoideae (Caesalpinaceae)
Nome cientifico: Schizolobium parayba
Características: árvore de grande porte, de 20 a 30 metros de altura, com tronco com 60 a 80 cm de diâmetro. Folhas compostas de 80 a 100 cm de comprimento. A madeira é leve, macia, textura grossa e de 
baixíssima durabilidade sob condições adversas.
Onde ocorre: Bahia até Santa Catarina.
Utilidade: A madeira é utilizada em miolos de painéis e portas, brinquedos, compensados, saltos para calçados e caixotarias. A árvore pode ser empregada em reflorestamentos mistos em áreas degradadas.
Paisagismo: a espécie é muito ornamental quando, entretanto não é recomendada para arborização de lugares muito freqüentados, devido ao risco de acidentes. 
Solo: ocorre preferencialmente em solos úmidos.
Informações ambientais: planta decídua, isto é, perde suas folhas em determina época do ano. Cresce e se desenvolve a pleno sol, característica da mata atlântica. Tem preferência por matas abertas e de capoeiras.
Floração e frutificação: floresce a partir de agosto com a planta inteiramente sem folhas. A maturação dos frutos ocorre nos meses de abril a julho.
Época para a colheita de sementes: geralmente de abril a julho.
Obtenção de sementes: Colher os frutos do chão após a sua queda natural. Em seguida retirar as sementes do seu interior. Sua viabilidade em armazenamento é longa.
Produção de mudas: Escarificar as sementes antes da semeadura, lixando-se um ponto da mesma ou fervendo-as durante 4 a 10 minutos, logo após, deixá-las na água de 1 a 2 dias. Em seguida semeá-las em recipientes individuais contendo substrato argiloso. A emergência ocorre de 5 a 10 dias, e a germinação é elevada.
Também é conhecida como: guapurubu, bacurubu, pataqueira, ficheira e faveira.

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